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Guia da Copa do Mundo 2018

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O ano de 2018, será o ano da Copa do Mundo na Rússia, o primeiro mundial de futebol a ocorrer no leste europeu. A região, onde vários dos processos de evolução e revolução do esporte mais popular do planeta tiveram origem, enfim ganha protagonismo, sendo o epicentro do futebol mundial durante 31 dias. O torneio será o primeiro no Leste da Europa, como a Copa de 2010 foi o primeiro na África, e o do Catar será o primeiro no Oriente Médio. Cada vez mais, lugares antes periféricos, tem o seu espaço ao sol, e com a Copa do Mundo de 2026, com 48 seleções, o esporte ganha cada vez mais ares de globalidade. Se a África do Sul foi o primeiro país africano a receber um Mundial, e o primeiro anfitrião eliminado na fase de grupos, a Rússia espera não ser o segundo. A chave russa no Mundial, a A, lhe dá condições de avançar de fase, colocada ao lado da incógnita Arabia Saudita, do Egito de Hector Cúper e Mohammed Salah, e do tradicional e forte Uruguai. Os demais grupos, de certo modo são e

Guia da Copa do Mundo 2018: Senegal

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Lá se vão 16 anos, desde o dia 31 de maio de 2002, quando a Senegal espantou o Mundo na abertura da Copa do Mundo sediada no Japão e na Coreia do Sul, derrotando a então atual campeã mundial França, por 1 a 0, com uma atuação consistente. Aquela equipe tinha uma ótima solidez defensiva, e atacava bem pelos lados, contando com desmarques de apoio do centroavante Diouf, que geravam espaço para a infiltração de meias, como Diop, e um futebol envolvente, bem armado por Bruno Metsu, seu treinador. Na sequência da Copa de 2002, Senegal empatou com a Dinamarca e o Uruguai, mas acabou por se classificar em segundo no grupo A. Nas oitavas-de-final, derrotou a Suécia com um gol de ouro de Camara. Nas quartas, empatou em 0 a 0 com a Turquia, mas foi eliminada por um gol de ouro de Mansiz. Em 2018, Senegal vai para a disputa de sua segunda Copa do Mundo. Nas Eliminatórias do continente africano, a seleção ficou invicta e eliminou Madagascar, com uma vitória e um empate na segunda fase, e

Guia da Copa do Mundo 2018: Japão

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O Japão é um dos países mais assíduos em Copas do Mundo, e só perde para a Coréia do Sul entre os asiáticos, classificando-se para todas as Copas do Mundo desde 1998. Em 2002, jogando em casa, o selecionado japonês chegou nas oitavas-de-final, caindo diante da Turquia, assim como fez em 2010, quando foi eliminada pelo Paraguai nesta mesma etapa, nas penalidades. Em 2014, o Japão fracassou na tentativa de chegar ao mata-mata da Copa do Mundo, em um grupo muito similar ao de 2018, encarando também a Colômbia, além de um europeu emergente, a Grécia, e um africano, a Costa do Marfim. Mas a dificuldade para marcar gols, lhe custou caro. Se desta vez, a Colômbia parece menos poderosa do que era há quatro anos, e Senegal não é na prática melhor do que era a Costa do Marfim, a Polônia parece uma seleção mais consistente que a dos gregos. Além disso, o próprio Japão ainda não apresenta em sua seleção principal um nível muito melhor. O time conseguiu atacar e defender bem em posicional dent

Guia da Copa do Mundo 2018: Panamá

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De todas as seleções classificadas para a Copa do Mundo 2018, muito provavelmente, a que maior surpresa trouxe foi o Panamá. Sim, os panamenhos já vinham mostrando um bom nível há anos, mas deixaram os Estados Unidos para trás de maneira surpreendente, assegurando classificação para a Copa de maneira direta. Os americanos não foram nem mesmo para a repescagem, e ficaram de fora de um Mundial de futebol, pela primeira vez, desde 1990. Ao todo, o Panamá somou 13 pontos no hexagonal decisivo da CONCACAF, com três vitórias, quatro empates e três derrotas, mesma pontuação de Honduras, que terminou no quarto lugar por ter pior saldo de gols, e posteriormente foi eliminada na repescagem. México (21 pontos) e Costa Rica (16), ficaram com as duas outras vagas reservadas à parte superior das Américas na Copa. A seleção panamenha demonstrou crescimento desde a década passada. Sob o comando do colombiano Hernán Darío Gómez, o país conseguiu chegar na sua primeira Copa do Mundo, sendo a única

Guia da Copa do Mundo 2018: Polônia

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Depois de 12 anos, a Polônia está de volta aos Mundiais de futebol. O time do técnico Adam Nawalka foi muito bem na Euro, e nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, somou oito em 10 jogos, garantindo sua vaga na Copa com alguma facilidade, sendo inclusive cabeça-de-chave no sorteio dos grupos. Robert Lewandowski, foi o capitão, craque e goleador da equipe nesta campanha, somando 16 gols, e garantindo respeito à um selecionado, que possui argumentos para competir na Rússia. Nawalka montou um time sólido, que parte da espinha dorsal formada por Szczesny, Glik, Krychowiak e Lewandowski, e que ainda conta com os laterais Piszczek e Rybus, e os extremos Blaszczykowski, que joga pela direita, e Grosicki, que joga pela esquerda, de onde gerou uma boa parte dos gols poloneses nas eliminatórias. O 4-2-3-1, facilmente vira 4-1-4-1, dependendo da posição dos interiores, que geralmente são Kapustka e Piotr Zieliński, podendo um deles recuar e formar um doble-pivote com Krychowiak. Seri

Guia da Copa do Mundo 2018: Tunísia

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Após 12 anos, a Tunísia estará jogando novamente uma Copa do Mundo, já que vai à Rússia em 2018. As águias do Cartago chegam ao Mundial depois de terminarem na primeira colocação do Grupo A das Eliminatórias da África, com 14 pontos em seis jogos, somando 15 gols marcados e seis sofridos. Para chegar ali, na segunda fase, havia batido a Mauritânia, com duas vitórias em dois jogos eliminatórios. No final do ano passado, a Federação Tunisiana de Futebol demitiu o veterano treinador polonês Henryk Kasperczak, para efetivar o atual comandante, Nabil Maâloul. Sua equipe joga em um 4-2-3-1, com os dois laterais apoiando bastante, e garantindo amplitude ao time. Na esquerda, Ali Maâloul, do Al Ahly, do Egito, também é importante na saída de bola, com Hamdi Nagguez, titular no lado direito, também sendo bem agudo. Yassine Meriah e Syam Ben Youssef formam a zaga. Aymen Mathlouthi é o goleiro titular. O defensor Abdennour, talvez o mais famoso do elenco, ficou de fora da lista final, por q

Guia da Copa do Mundo 2018: Inglaterra

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O English Team vai até a Rússia, pensando no Catar. De certo modo, é este o pensamento inglês, depois de grandes frustrações em vários grades torneios com a sua geração brilhante da década passada. Somando fracassos, a Inglaterra deu começo em um grande trabalho nas suas categorias de base, ainda antes da Copa do Mundo de 2014, e começa a colher frutos, mesmo que ainda só basicamente na base. A meta da FA é conquistar a Copa do Mundo de 2022, que vai ser realizada no Catar. Mas a expectativa é que o time que estará na Rússia em 2018, seja bastante competitivo, e faça uma boa campanha. A Inglaterra adquiriu a sua classificação para a Copa do Mundo de 2018 com uma vitória sobre a Eslovênia na reta final, por 1 a 0 em Wembley, com um gol de Kane nos acréscimos. Neste jogo, mais uma vez, o English Team demonstrou dificuldades para atacar em posicional e propor o jogo contra um rival fechado, que foi ao território britânico com uma proposta basicamente reativa, na busca de um preci

Guia da Copa do Mundo 2018: Bélgica

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Quando se fala em favoritos ao título da Copa do Mundo 2018, é complicado não lembrar e falar da Bélgica. O termo "Geração Belga", por vezes usado em tom de deboche, na verdade se refere à ótima quantidade de jogadores, forjados pelo trabalho de base de clubes locais e da federação. Posteriormente, os atletas saem e vão desfilar seus talentos nos grandes centros, agregando ainda mais experiência e competitividade. Mas, o que tem faltado à Bélgica, é a montagem de uma seleção realmente competitiva com estes jogadores, e será este o desafio na Rússia. Por anos, desde o surgimento das novas gerações de jogadores, a Bélgica vem tentando montar uma equipe competitiva. Após o fracasso na Euro 2016, Marc Wilmonts deixou a equipe, e Roberto Martínez assumiu o comando dos Red Devils. Campeão da FA Cup com o Wigan, ele vinha de uma passagem de altos e baixos no Everton. Com Martínez, a Bélgica passou a atuar no 3-4-3, muito provavelmente, tentando reunir o máximo de talento possí

Guia da Copa do Mundo 2018: Coréia do Sul

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Uma veterana em Copas, a Coreia do Sul vai até a Rússia com algumas dúvidas. O selecionado coreano teve muitas dificuldades nas Eliminatórias, e caiu em uma chave complicada, ao lado de Alemanha, México e Suécia, que são na prática os favoritos do grupo F. A ascensão da equipe nas eliminatórias aconteceu após a demissão do técnico Uli Stielike. Em seu lugar, assumiu Taeyong Shin, ex-treinador das seleções sub-23 e sub-20 do país. Com ele, sumariamente, a equipe joga num 4-4-2 em fase defensiva, marcando sempre por zona. Há a possibilidade de uma mudança para uma linha de cinco defensores no decorrer da Copa, como testado em amistoso contra a Bósnia, mas isto não é provável. Contudo, na saída de bola, o primeiro volante recua, para liberar os laterais e fazer a saída lavolpiana. O time faz muitas coberturas, e se defende bem desse modo. Quando está atacando, o time busca sempre uma posse de bola rápida, jogando no 4-2-3-1. A busca pelo jogo vertical, pelos lados, e apostar na

Guia da Copa do Mundo 2018: México

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O México é hoje um dos países mais assíduos em Copas do Mundo. De 1978 para cá, o selecionado azteca só não participou da Copa do Mundo de 1990, quando estava punido pela FIFA. Além disso, mesmo caindo em chaves complicadas, os mexicanos sempre avançam para as oitavas-de-final, desde 1994. Mas nunca chegam nas quartas, só tendo o feito em 1970 e 1986, quando sediaram a Copa. Fora do território mexicano, jamais houve este terceiro avanço. E é jogar um quinto jogo na Rússia, o grande objetivo deste México de Juan Carlos Osório. A seleção mexicana não teve problemas em se classificar para a Copa do Mundo na zona da Concacaf, com o técnico Juan Carlos Osorio se atritando por momentos com a imprensa, como após o jogo contra o Chile, e a derrota por 7 a 1 na Copa América Centenário, ou a perda para a Alemanha por 4 a 1 na Copa das Confederações. De certo modo, o sistema de Osorio busca a evolução do selecionado azteca, e parece hoje competitivo dentro da zona da Concacaf, mas ainda preci

Guia da Copa do Mundo 2018: Suécia

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A Euro 2016 marcou o fim da era Zlatan Ibrahimovic e do técnico Erik Hamrén no selecionado sueco. Sob o comando de Janne Andersson, de uma maneira até certo ponto surpreendente, a Suécia conseguiu se classificar para o seu primeiro grande torneio sem Zlatan Ibrahimovic logo na primeira eliminatória após a aposentadoria do craque. Para isto, o selecionado sueco teve de passar por uma chave bastante complicada nas eliminatórias europeias para a Copa, onde deixou para trás a Holanda, e depois, na repescagem eliminou a tradicional Itália, deixando os italianos fora de uma copa do mundo pela primeira vez desde 1958. Na ida, em Estocolmo, os suecos venceram por 1 a 0, e com o empate sem gols na volta, conseguiram chegar ao Mundial. O técnico Jan Andersson empregou na equipe um esquema 4-4-2, com um sistema bem similar ao de Lars Lagerback, implementado no começo dos anos 2000, que deu bons frutos na época. Este mesmo modelo também foi implementado pelo veterano na Islândia, com sucesso

Guia da Copa do Mundo 2018: Alemanha

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Desde a derrota da Alemanha para a França na semifinal da Euro 2016, muita coisa mudou no cenário do futebol mundial, alguns favoritos ao título da Copa passaram a ser menos cotados, outros subiram na cotação, mas o time de Joachim Löw se mantém, desde 2010, como uma das melhores seleções do planeta. O time se classificou para a Copa do Mundo com 10 vitórias em 10 partidas nas eliminatórias, marcando 43 gols, um recorde europeu. Além disto, a Die Mannschaft não perde um jogo desde a supracitada derrota para a a França, e conquistou a Copa das Confederações 2017 com uma equipe alternativa, sem as suas estrelas, como Jerome Boateng, Hummels, Manuel Neuer, Toni Kroos, Mesut Özil, Thomas Müller, Gündogan, Marco Reus, e Sami Khedira. Mais do que isto, nos últimos dois anos, novos jogadores foram aparecendo no cenário internacional, como os talentosos Julian Brandt, Leon Goretzka, e Timo Werner, enchendo ainda mais Löw de opções. Na Copa do Mundo de 2018, a Alemanha pode usar o 4-

Guia da Copa do Mundo 2018: Sérvia

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Poucos países revelam tantos jogadores, e em tanta quantidade, como a Sérvia. O país báltico foi campeão Mundial Sub-20 em 2015, com uma base muito boa, e tem feito boas campanhas em outras competições de base, além de sempre colocar novos valores em equipes de grandes ligas da Europa. Mas, em contrapartida, a Sérvia tem tido imensas dificuldades para montar uma seleção realmente competitiva, tendo ficado de fora das fases finais das últimas edições da Euro, e da Copa do Mundo de 2014, que foi realizada no Brasil. Agora, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, o time sérvio conseguiu apresentar um grau relativamente bom de competitividade, e estará na Rússia para disputar o Mundial. A Sérvia sofreu apenas uma derrota em 10 partidas, e após vencer Gales, semifinalista da Euro 2016, e Irlanda, conseguiu ficar no primeiro lugar no Grupo D das Eliminatórias da Copa do Mundo. A chave ainda tinha Áustria, Moldávia e Geórgia. Mesmo assim, o técnico Slavoljub Muslin perdeu seu empr

Guia da Copa do Mundo 2018: Costa Rica

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A Costa Rica quadrifinalista da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, entrou para a história. Muito bem armados em um 5-4-1 pelo técnico colombiano Jorge Luis Pinto, os Ches apresentavam solidez defensiva, e argumentos em fases ofensivas. Para 2018, a equipe parece menos competitiva, mas merece respeito, e atenção. Óscar Ramírez substituiu Jorge Luis Pinto como técnico, e fez uma boa campanha nas Eliminatórias da Concacaf, sem dificuldades para se garantir na Rússia, obtendo a vaga quando ainda faltavam duas partidas para o final. Ramírez manteve o sistema 5-4-1 que Pinto usava, mas hoje aposta bem mais em Bryan Ruiz (do Sporting), nas fases ofensivas, ao contrário do time de 2014, que jogava muito com Ruiz, mas também demais com o veloz Campbell. O goleiro do Real Madrid, Keylor Navas é o jogador mais famoso do elenco. O time foi semifinalista da Copa Ouro em 2017. O time joga num ritmo alto, marcando por por encaixes, com perseguições curtas, e linhas altas. Assim, se um

Guia da Copa do Mundo 2018: Suíça

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Quem imaginar a Suíça com uma imagem ligada ao folclórico "Ferrolho Suíço", se frustrará durante a disputa da Copa do Mundo 2018. A seleção suíça, jogava na última rodada das eliminatórias, contra Portugal, em território lusitano, por um empate, para ficar no primeiro lugar do grupo B. Mas, precisava vencer para ser cabeça-de-chave no sorteio da Copa do Mundo. Buscou por todo momento a vitória, mas acabou derrotada. O tropeço levou os suíços para a repescagem europeia, onde jogou contra a Irlanda do Norte, e obteve uma vitória por 1 a 0 no jogo de ida, e um empate sem gols no de volta. Hoje, a Suíça é uma seleção acostumada a jogar grandes torneios. Foi às Copas de 2006, 2010 e 2014, e esteve na Euro 2016. Todos esperam que o time chegue às oitavas-de-final na Rússia, e seria uma enorme decepção uma eliminação precoce. O técnico Vladimir Petkovic montou uma base forte, com a defesa base sendo formada pelo goleiro Som mercado, Lichtsteiner, Schar, Akanji, e Ricardo Rodr

Guia da Copa do Mundo 2018: Nigéria

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A Nigéria, desde o aumento de seleções na Copa do Mundo, virou um membro praticamente fixo da competição. Jogou em 1994, e de 1998 para cá, quando a Copa passou a ter 32 seleções, só ficou de fora em 2006. Por vezes, contudo, a trajetória nigeriana acabou sendo curta, mas em 2014, por exemplo, avançou até as oitavas-de-final. O grupo na Copa do Mundo de 2018, o D, que a deixa ao lado de Argentina, Islândia e Croácia, a possibilita sonhar com um lugar no mata-mata, embora a classificação deva ser difícil. Os argentinos, por sinal, são velhos conhecidos. Os nigerianos já dividiram chave com os sul-americanos também nas Copas do Mundo de 1994, 2002, 2010 e 2014. A Nigéria apresentou um bom padrão nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, mesmo ficando de fora da Copa das Nações africanas de 2017. O técnico alemão Gernot Rohr vem melhorando a força dos Super Eagles, desde que chegou em 2016, criando uma saída rápida e veloz muito forte, com Alex Iwobi e Victor Moses, jogadores d

Guia da Copa do Mundo 2018: Argentina

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O ciclo da Argentina entre 2014-2018 pode ser dividido em dois. Depois de perder a final da Copa do Mundo 2014 para a Alemanha na prorrogação, em uma decisão onde criou mais que a rival, a albiceleste passou ao comando de Gerardo "Tata" Martino, que tinha a missão de evoluir o trabalho de Alejandro Sabella. Martino, que havia deixado o Barcelona poucos meses antes, levou a Argentina à duas finais de Copa América, jogando muito bom futebol, especialmente na segunda. Mas perdeu, nas duas ocasiões para o Chile, nos pênaltis. Se na primeira vez, o rival jogava em casa, e sob às ordens de Jorge Sampaoli fez um bom jogo na final, na segunda decisão, a da Copa América Centenário, a Argentina acabou perdendo para o Chile de Pizzi, já com sérios problemas, que inclusive acarretaram na não classificação do selecionado andino à Copa do Mundo 2018.  Em meio à isto, a AFA sofreu intervenções do governo e da FIFA, após o FIFAgate. A seleção sofreu com a falta de apoio da fede

Guia da Copa do Mundo 2018: Dinamarca

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Ao eliminar a Irlanda na repescagem européia, a Dinamarca carimbou o seu passaporte para a disputa da Copa do Mundo de 2018. Esta será a 5º Copa dos nórdicos, que retornam à competição após não participarem da última edição, disputada em 2014. Naquela ocasião, o time se complicou em um grupo difícil, com Itália, República Tcheca, Bulgária, Armênia, e Malta. Ficou na segunda colocação, mas não somou os necessários pontos para chegar na repescagem. Nas eliminatórias para a Euro 2016, o país ficou atrás de Portugal e Albânia, e caiu diante da rival Suécia na repescagem. O fracasso resultou na saída do treinador Morten Olsen, no cargo desde 2000. Nessas eliminatórias para a Copa 2018, a Dinamarca ficou na frente de Montenegro e Romênia, e atrás da Polônia, em seu grupo, que mais uma vez, era equilibrado. A Dinamarca não começou bem a campanha, com apenas duas vitórias em cinco jogos. Na sequência, emendou quatro triunfos consecutivos,  a Polônia por 4 a 0 em Copenhague, e batendo Mo

Guia da Copa do Mundo 2018: Peru

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O Peru, 36 anos depois, está de volta à Copa do Mundo. O selecionado andino fez uma campanha acima das expectativas nas duas Copas América e nas Eliminatórias, e acabou premiado com a vaga no Mundial. O técnico Ricardo Gareca assumiu a seleção no meio do ciclo, foi renovando a equipe, e com suas bases características, montou um time muito forte. O Peru joga num 4-2-3-1 geralmente. O toque de bola é uma arma importante para furar defesas, mas o time também é capaz de jogar com a referência e transitar, se necessário. O goleiro Pedro Gallese, é um dos líderes do elenco. Christian Cueva é hoje o mais criativo dos meias. Já André Carrillo, assim como Jefferson Farfán, é uma alternativa de velocidade pelas extremas, enquanto Farfán também pode atuar pela faixa central. Pela esquerda, Edison Flores, também fecha por dentro. Os meias afunilam, para dar o corredor aos laterais, Miguel Trauco e Advíncula. Na frente da área, Renato Tapia tem a companhia de Yoshimar Yotún, com Chistian