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O El Clásico Regio, é o dérbi da cidade de Monterrey, localizada no Estado de Nuevo León, envolvendo os clubes Monterrey e Tigres UANL, dois dos que mais crescem no contexto latino-americano, nos últimos anos. O primeiro clásico regio foi válido pela Segunda divisão do futebol mexicano, em 1960. Na temporada 1959–1960, o então Jabatos de Nuevo León, mudou de nome para Tigres del Universitario de Nuevo León. O duelo ocorreu no dia 13 de março de 1960, com o Rayados de Monterrey vencendo por 2 a 0, e encaminhando o acesso à elite do futebol mexicano, algo que só ocorreria para o Tigres anos depois.  De lá para cá, são 123 dérbis, com 43 vitórias do Tigres, 40 triunfos do Monterrey, e 31 empates. Com o Tigres subindo para a primeira divisão em 1974, os duelos ficaram mais frequentes. No dia 23 de agosto de 1975, o Monterrey goleou o rival por 4 a 0, naquela que é a maior goleada da história do dérbi, ao lado de um 6 a 2 do Tigres, em 21 de agosto de 2004. O dérbi régi

O cenário do Barcelona no começo da temporada 2008-2009 não era nada bom. Acostumado a ganhar tudo, o time viu Frank Rijkaard e Ronaldinho deixarem a Catalunha. Além disto, um técnico inexperiente, chamado Pep Guardiola, assumiria o comando técnico da equipe, que passaria por uma grande renovação, sem capacidade para fazer grandes contratações. Talvez nem o mais otimista torcedor Culé pudesse imaginar que aquela temporada culminaria com a conquista da Tríplice Coroa. Guardiola trouxe ao time uma nova idéia de futebol. Os conceitos aplicados por Cruyff  no clube, ainda nos anos de 1990, quando Pep era jogador, com bases no Jogo de posição e Futebol Total, foram evoluídos, surgindo assim o famoso "tiki-taka", as longas posses de bola, movimento liderado por Xavi e Iniesta, poucos meses antes campeões da Eurocopa com a Espanha. Paralelamente a isto, o futebol via a afirmação de um de seus maiores mitos: Lionel Messi. O jogador argentino deixaria de lado a postura tímida e

Um dos trabalhos mais controversos de um treinador na história recente do futebol foi o de Louis van Gaal no Barcelona. O treinador holandês foi reconhecidamente um dos mais talentosos e polêmicos comandantes de sua geração, e armou esquadrões no Barcelona, no Bayern de Munique e no Manchester United, que anos depois dariam resultados, evoluindo nas mãos de Rijkaard, Heynckes e Mourinho. Além disto, viveu bons e maus momentos na seleção holandesa, mas na Eredivisie, foi Rei. Louis van Gaal chegou ao Barcelona no começo da temporada 1997-98, após uma passagem histórica pelo Ajax, onde debutou como treinador e conquistou, entre outros títulos, a Copa da UEFA, a Liga dos Campeões, e o Mundial Interclubes. A intenção de de José Luis Núñez era começar um novo projeto, e fazer ele tão vencedor como foi com Johan Cruyff, com quem van Gaal tinha uma certa inimizade, por conta de discordâncias quanto ao desempenho das equipes. No Barça, entre Cruyff e van Gaal, Sir Bobby Robson conquistou t

Um dos maiores times da história do futebol europeu surgiu graças à Segunda Mundial. O Dukla Praga teve como base o Army XI, time formado por soldados do Slovenské Naroden, grupo que defendeu a Tchecoslováquia na grande grande Guerra. A equipe de futebol foi criada com a intenção de atuar em um campeonato entre soldados dos países aliados, realizado após a Guerra, mas viraria base para um grande projeto. A partir de 1948, a Tchecoslováquia começou a se reerguer com a ajuda da União Soviética. O time do Army XI virou base para o ATK Praga, numa tradução literal o Clube do Exército tchecoslovaco. A equipe, então disputou um playoff contra o MZK Pardubice, campeão da segunda divisão,  e assegurou vaga na elite. Os melhores jogadores do país que pertenciam ao exército, ou estavam em idade militar,  eram convocados a atuar pela nova equipe, que tinha tudo para virar uma potência. O grande problema, é que após cumprirem o serviço militar, os jogadores deixavam o ATK.  A equipe pas

A Udinese montou boas equipes no decorrer de sua história, e contou com craques, como o brasileiro Zico, nos anos 80. Mas nenhum outro time do clube alvinegro obteve o desempenho da chamada Era Guidolin. Francesco Guidolin foi o treinador mais importante da história da Udinese, saindo do clube em 2014, para se tornar supervisor da familia Pozzo. Seu nome entrou para a história, mesmo sem ter levantado nenhum troféu. Sim, pois em três temporadas consecutivas, conseguiu levar a equipe às competições da UEFA. Guidolin havia comandado a Udinese na temporada 1998-1999, retornando em 2010, depois de um grande trabalho no Parma. Armava a sua equipe com três zagueiros, alinhando nomes como Handanovic, Benatia, Basta, Zapata, Isla, Inler, Asamoah, e Alexis Sanchez. Vários destes foram comprados por preços baixos e revendidos por fortunas, engordando o caixa do clube. Contudo, foi Antonio Di Natale a grande figura desta equipe, que alcançou a melhor colocação da História da Udinese no

Após 20 anos de história da Liga dos Campeões, apenas um clube inglês havia conquistado a competição, e uma unica vez: o Manchester United, em 1968. Pois no final dos anos de 1970, os ingleses iniciariam a sua melhor era na competição. Entre 1977 e 1984, foram 7 títulos conquistados por equipes da Terra da rainha, em oito possíveis. Para se ter uma idéia, depois de 1985, foram apenas quatro taças. E a maior parte do sucesso britânico na época supracitada se deu por conta do inesquecível Liverpool treinado por Bob Paisley, um treinador que estabeleceu recordes, que até hoje nunca foram quebrados. Bob Paisley atuou pelo Liverpool, como jogador, entre 1939 e 1954. Desde o começo, estabeleceu uma grande identificação com a camisa do clube. Ele assumiu o comando técnico da equipe após a saída do também lendário Bill Shankly, que se aposentou após passar 15 anos no comando do time. Shankly havia tirado os Reds da segunda divisão inglesa ainda nos primeiros anos em que passou lá e

Grandes Times: o Barcelona de 2014-2017 A temporada 2014-2015 não começou da melhor maneira para o Barcelona. Ela ameaçou turbulências, mas no fim, pode ser perfeita. Diversas dúvidas sobre o trabalho de Luis Henrique e o seu relacionamento com peças chaves do elenco Culé, em especial Lionel Messi, colocavam em xeque a temporada do Barcelona. Uma derrota no Anoeta para a Real Sociedad, no primeiro jogo do ano de 2015, válido pelo Campeonato espanhol, parecia anunciar mais uma temporada sem títulos no Camp Nou. Mas entre Anoeta e Berlim, muita coisa aconteceu, para o Bem do barça. O cargo de Luís Henrique foi colocado em perigo, mas uma vitória sobre o Atlético de Madrid, uma semana depois, foi o anúncio de que coisas melhores viriam pela frente. A classificação contra o Atlético de Madrid nas quartas de final da Copa do Rei da Espanha e a sequência de vitórias em La Liga, foram a prova de que o Barça estava preparado para os mata-matas da Champions, que chegaram em fever

A Liga dos Campeões da temporada 2003-2004 é considerada uma das mais legais de todos os tempos. Após uma excelente fase de grupos, o Porto surpreendeu o Manchester United e o Lyon nos mata-matas, sob o comando de um treinador, que mostrava já ali, os motivos pelos quais seria considerado futuramente um dos maiores de todos os tempos: José Mourinho. Numa competição cheia de zebras, os quatro semi-finalistas pertenciam à periferia do futebol europeu na época: o hoje milionário Chelsea, o Porto, que foi o campeão, e duas zebraças: o Monaco, de Morientes, Evra, Giuly e Ibarra, e o Deportivo La Coruña, que ficou conhecido como SuperDepor. A Final foi um Show do Porto. O time mostrou desde o começo que era superior ao Monaco, não deu chance para a zebra, e venceu por 3 a 0, conquistando assim o seu segundo título Europeu. Carlos Alberto, Deco e Alenitchev fizeram os gols Portistas. Ficha Técnica: Champions League 2003-2004 Porto 3 x 0 Monaco Escalações: Po