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Se na época da Iugoslávia, a rivalidade entre croatas e Sérvios superava qualquer outra coisa, com a formação de novos países na região dos Balcãs, novos clássicos foram se formando, e outros se reinventando. Na Croácia, Dínamo Zagreb e Hadjuk Split fazem um dérbi que em nada deve para os enfrentamentos contra Estrela Vermelha e Partizan, nas décadas passadas. O Dínamo Zagreb surgiu em 1945, como resultado da fusão do três principais clubes de Zagreb, o Gradanski, HAŠK e o Concordia. O Hajduk Split foi fundado ainda na década de 1920, e foi o principal clube croata na Era da Iugoslávia, tendo inclusive relações com o governo do ditador Marechal Tito, conhecido no Ocidente pela crueldade com a qual governava. Ao todo, o Split conquistou 9 títulos iugoslavo 4 taças da Copa da Iugoslávia, contra apenas quatro títulos nacionais e 7 Copas do Dínamo de Zagreb. Contudo, após a independência da Croácia, em 1991, o Dinamo SDE Zagreb começou a mandar no país, especialmente após a

Um time que só foi parado nos tribunais. Assim, podemos definir a Juventus, que entre 2004 e 2006 dominou o futebol italiano, conquistando na corrida dois títulos em campo, superando os fortes rivais de Milão na época. Contudo, em meados de 2006, o Calciopoli estourou, se tornando uma grande mancha no futebol italiano, que tinha acabado de ser campeão Mundial com sua seleção. O Calciopoli foi um grande escândalo, envolvendo Casas de apostas, jogadores e Clubes. Por mais que, nunca tenha sido provada a culpa da Juventus no caso, e os bianconeri tenham sido inocentados depois, seus dois títulos da época foram retirados nos tribunais, e um deles passou para as mãos da Internazionale. O clube ainda foi rebaixado, e teve de disputar a Serie B. Mas, nada apaga o que foi feito em campo por aquele brilhante time. Sem dó, a Juventus sobrava, e passava por cima de quem passase pelo seu caminho na Itália. Del Piero era o craque, Nedved o maestro, Buffon a segurança no gol, Cannavaro um gig

O inesquecível São Paulo de Tele Santana, conquistou a América do Sul batendo Newells Old Boys e Universidad Católica, e o Mundo vencendo Milan e Barcelona no Japão, aqueles que na época, o começo dos anos 90, eram os melhores times da Europa. Junto ao Santos de Pelé, esse é o único time sul-americano que ganhou duas Copas Intercontinentais seguidas. Um elenco estrelado, campeão brasileiro em 1991, que contava com Zetti, Cafú, Raí, Muller, Palhinha, Toninho Cerezo, Leonardo, Doriva, Junior Baiano, Juninho, entre outros, e que começou a Libertadores de 1992 passando com facilidade pela fase de grupos, e depois foi eliminando Nacional, Criciúma, e Barcelona de Guayaquil, até derrotar o Newells, nos pênaltis, na grande final. Em 1993, o São Paulo voltou a ganhar a Libertadores, eliminando Newells, Flamengo e Cerro Porteño, antes de derrotar na final a Universidad Católica, do Chile. Ainda neste ano, além do bi-mundial, o São Paulo ainda ganhou a Recopa e a  Supercopa Sulamer

Mesmo que a Liga do País de Gales esteja entre as mais fracas da Europa, alguns de seus clubes jogam no sistema de divisões da Inglaterra. Cardiff e Swansea são os dois clubes galeses mais bem sucedidos em solo inglês, e também possuem a maior rivalidade do país. O Cardiff é o irmão mais velho do dérbi, tendo sido fundado em 1889, ainda com o nome de Riverside. O clube só adotou o nome de Cardiff City Football Club em 1907, e só se profissionalizou em 1910. Irmão caçula, o Swansea, foi fundado em 1912, e a sua primeira partida oficial foi justamente um dérbi contra o Cardiff, que teve empate em 1x1. Estava criado um dos maiores clássicos do planeta bola, que despertaria a paixão de diversos torcedores, e também seria vítima do hooliganismo em algumas ocasiões. Se durante bom tempo Cardiff e Swansea permanceriam unidos pelo sentimento patriótico, ao final do século passado, isto teria fim. O auge da rivalidade se deu nos anos 80 e 90, quando Gales vivia uma grande crise econô

Para quem começou a acompanhar o Futebol alemão há pouco tempo, e não conhece muito sobre sua história, a importância do derby de Munique, disputado por Bayern e TSV 1860 pode ser desconhecida. Ausente há mais de uma década da elite do futebol alemão, o duelo entre as duas equipes da cidade mais importante da antiga Alemanha Ocidental faz falta ao torcedor local, que fica órfão do espetáculo que poderia ser visto em uma Allianz Arena pintada metade de azul, e metade de vermelho. Sim, o Bayern de Munique já viveu e vive as suas rivalidades nacionais, mas nada que supere a tensão de um duelo local. Se o Borussia Mönchengladbach já bateu de frente com o Gigante da Baviera nos anos de 1970, e o Hamburgo o fez entre o final dos anos de 1970 e o começo dos anos de 1980, foi o Borussia Dortmund quem assumiu a condição de segunda força do Futebol alemão entre os anos de 1990 e o século XXI, com apenas um pequeno hiato entre 2005 e 2009. Entretanto, o aurinegro da Renânia protagoniza o

Embora tenham suas rivalidades locais, Juventus e Internazionale fazem o grande dérbi nacional italiano. Junto com o Milan, os dois clubes dominam amplamente o cenário histórico do futebol italiano, e fazem desta partida um jogo que vale mais do que três pontos. A rivalidade começou a tomar força maior nos anos de 1960. Eram tempos do forte time da Internazionale de Helenio Herrera, que batia de frente com a Juventus, do craque Omar Sívori, vencedor da Bola de Ouro em 1961. Trocas de farpa entre dirigentes se tornaram naturais, especialmente pela rivalidade existente entre as duas famílias que lideravam os clubes. Angelo Moratti, presidente da Inter, batia de frente com o presidente da federação italiana, Umberto Agnelli, julgando que o seu clube era fortemente prejudicado, já que a família Agnelli, apresenta grande ligação com a Juventus. Durante anos, a rivalidade seguiu quente. Nas décadas de 70 e 80, bianconeros e neruazzuris seguiram trocando farpas, e acusações, que mui

Ajax x Feyenoord: De Klassieker No papel de esporte mais popular do planeta, o futebol é palco de uma série de acontecimentos fantásticos, mas também de uma porção de conflitos religiosos e políticos. E na Holanda, a coisa não é diferente. No domingo passado, tivemos mais um clássico entre o Ajax, de Amsterdam e o Feyenoord, de Roterdã, que fazem o confronto de maior rivalidade do país, o De Klassieker. A rivalidade entre as duas equipes se originou de uma disputa entre as cidades. Amsterdã, capital do país, cidade da cultura, das festas e do dinheiro, desperta o ódio da portuária Roterdã, dos estivadores e operários. O primeiro De Klassieker aconteceu em 1921, e terminou empatado em 2x2. Poucos depois, as duas equipes se encontraram novamente, e o Ajax venceu por 2x0. A primeira vitória do Feyenoord só aconteceu no quarto confronto entre os dois, um 2x0 em Amsterdã. A maior goleada do Clássico foi um 8x2 do Ajax, no dia 18 de setembro de 1983.  O Ajax tem ampla vantage

Hoje, os dérbis do Borussia Dortmund contra Bayern de Munique e Schalke 04, são os que mais chamam a atenção do espectador estrangeiro da Bundesliga. Em outros tempos, entretanto, outro dérbi chamava a atenção: Nuremberg x Greuther Fürth. Os dois clubes eram muito fortes no início do século XX, época pré-Bundesliga, e conquistaram vários títulos importantes. Antes da primeira Guerra Mundial, o Fürth, conquistou o título alemão em 1914, vencendo também, posteriormente, em 1926 e 1929. O Nüremberg conquistou um bicampeonato da liga em 1920 e 1921, e outro em 1924 e 1925, voltando a levantar a taça em 1927. Além disto, os dois clubes formavam a base da seleção alemã. Em 1922, foi criado um projeto, para unificar a cidade de Fürth com Nuremberg. Ambas ficam na região da fronteira franconiana, que dá nome ao dérbi. Os moradores de Fürth foram contra a idéia, gerando uma rivalidade enorme entre as cidades, ampliada, já que os clubes lutavam pela hegemonia nacional. Até os di