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Mostrando postagens com o rótulo Copa do Mundo 2018

Guia da Copa do Mundo 2018: Suíça

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Quem imaginar a Suíça com uma imagem ligada ao folclórico "Ferrolho Suíço", se frustrará durante a disputa da Copa do Mundo 2018. A seleção suíça, jogava na última rodada das eliminatórias, contra Portugal, em território lusitano, por um empate, para ficar no primeiro lugar do grupo B. Mas, precisava vencer para ser cabeça-de-chave no sorteio da Copa do Mundo. Buscou por todo momento a vitória, mas acabou derrotada. O tropeço levou os suíços para a repescagem europeia, onde jogou contra a Irlanda do Norte, e obteve uma vitória por 1 a 0 no jogo de ida, e um empate sem gols no de volta. Hoje, a Suíça é uma seleção acostumada a jogar grandes torneios. Foi às Copas de 2006, 2010 e 2014, e esteve na Euro 2016. Todos esperam que o time chegue às oitavas-de-final na Rússia, e seria uma enorme decepção uma eliminação precoce. O técnico Vladimir Petkovic montou uma base forte, com a defesa base sendo formada pelo goleiro Som mercado, Lichtsteiner, Schar, Akanji, e Ricardo Rodr

Guia da Copa do Mundo 2018: Nigéria

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A Nigéria, desde o aumento de seleções na Copa do Mundo, virou um membro praticamente fixo da competição. Jogou em 1994, e de 1998 para cá, quando a Copa passou a ter 32 seleções, só ficou de fora em 2006. Por vezes, contudo, a trajetória nigeriana acabou sendo curta, mas em 2014, por exemplo, avançou até as oitavas-de-final. O grupo na Copa do Mundo de 2018, o D, que a deixa ao lado de Argentina, Islândia e Croácia, a possibilita sonhar com um lugar no mata-mata, embora a classificação deva ser difícil. Os argentinos, por sinal, são velhos conhecidos. Os nigerianos já dividiram chave com os sul-americanos também nas Copas do Mundo de 1994, 2002, 2010 e 2014. A Nigéria apresentou um bom padrão nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, mesmo ficando de fora da Copa das Nações africanas de 2017. O técnico alemão Gernot Rohr vem melhorando a força dos Super Eagles, desde que chegou em 2016, criando uma saída rápida e veloz muito forte, com Alex Iwobi e Victor Moses, jogadores d

Guia da Copa do Mundo 2018: Argentina

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O ciclo da Argentina entre 2014-2018 pode ser dividido em dois. Depois de perder a final da Copa do Mundo 2014 para a Alemanha na prorrogação, em uma decisão onde criou mais que a rival, a albiceleste passou ao comando de Gerardo "Tata" Martino, que tinha a missão de evoluir o trabalho de Alejandro Sabella. Martino, que havia deixado o Barcelona poucos meses antes, levou a Argentina à duas finais de Copa América, jogando muito bom futebol, especialmente na segunda. Mas perdeu, nas duas ocasiões para o Chile, nos pênaltis. Se na primeira vez, o rival jogava em casa, e sob às ordens de Jorge Sampaoli fez um bom jogo na final, na segunda decisão, a da Copa América Centenário, a Argentina acabou perdendo para o Chile de Pizzi, já com sérios problemas, que inclusive acarretaram na não classificação do selecionado andino à Copa do Mundo 2018.  Em meio à isto, a AFA sofreu intervenções do governo e da FIFA, após o FIFAgate. A seleção sofreu com a falta de apoio da fede

Guia da Copa do Mundo 2018: Dinamarca

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Ao eliminar a Irlanda na repescagem européia, a Dinamarca carimbou o seu passaporte para a disputa da Copa do Mundo de 2018. Esta será a 5º Copa dos nórdicos, que retornam à competição após não participarem da última edição, disputada em 2014. Naquela ocasião, o time se complicou em um grupo difícil, com Itália, República Tcheca, Bulgária, Armênia, e Malta. Ficou na segunda colocação, mas não somou os necessários pontos para chegar na repescagem. Nas eliminatórias para a Euro 2016, o país ficou atrás de Portugal e Albânia, e caiu diante da rival Suécia na repescagem. O fracasso resultou na saída do treinador Morten Olsen, no cargo desde 2000. Nessas eliminatórias para a Copa 2018, a Dinamarca ficou na frente de Montenegro e Romênia, e atrás da Polônia, em seu grupo, que mais uma vez, era equilibrado. A Dinamarca não começou bem a campanha, com apenas duas vitórias em cinco jogos. Na sequência, emendou quatro triunfos consecutivos,  a Polônia por 4 a 0 em Copenhague, e batendo Mo

Guia da Copa do Mundo 2018: Peru

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O Peru, 36 anos depois, está de volta à Copa do Mundo. O selecionado andino fez uma campanha acima das expectativas nas duas Copas América e nas Eliminatórias, e acabou premiado com a vaga no Mundial. O técnico Ricardo Gareca assumiu a seleção no meio do ciclo, foi renovando a equipe, e com suas bases características, montou um time muito forte. O Peru joga num 4-2-3-1 geralmente. O toque de bola é uma arma importante para furar defesas, mas o time também é capaz de jogar com a referência e transitar, se necessário. O goleiro Pedro Gallese, é um dos líderes do elenco. Christian Cueva é hoje o mais criativo dos meias. Já André Carrillo, assim como Jefferson Farfán, é uma alternativa de velocidade pelas extremas, enquanto Farfán também pode atuar pela faixa central. Pela esquerda, Edison Flores, também fecha por dentro. Os meias afunilam, para dar o corredor aos laterais, Miguel Trauco e Advíncula. Na frente da área, Renato Tapia tem a companhia de Yoshimar Yotún, com Chistian

Guia da Copa do Mundo 2018: Austrália

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Desde que migrou para a federação asiática, a Austrália tem virado figurinha carimbada na Copa do Mundo. Para 2018, ao contrário do que ocorreu nas duas edições anteriores, os Socceroos tiveram de jogar a repescagem internacional, mas passaram por Honduras, mesmo que com uma natural dificuldade. Entre voltas ao mundo, o técnico Ange Postecoglou pediu demissão do cargo, pouco antes do Mundial, o que põe em dúvida o desempenho da equipe na Rússia. Em seu lugar, assumiu Bert van Marwijk. Principal responsável por levar a Arábia Saudita à Copa de 2018, ele comandou a seleção do seu país natal entre 2008 e 2012, sendo vice campeão da Copa do Mundo de 2010. Postecoglou vinha empregando um modelo de jogo ofensivo, baseado em um 3-4-1-2 bastante agressivo, com vários homens de frente. Seu sucessor deverá fazer alterações neste modelo. Campeões da Copa da Ásia em 2015, os Socceroos oscilaram bastante durante o restante do ciclo, muito por conta do envelhecimento de peças como Tim Cahill

Guia da Copa do Mundo 2018: França

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Com uma geração de jogadores espetacular, a França chega nesta Copa do Mundo de 2018 badalada, e ao mesmo tempo, cheia de dúvidas. O grande desafio do técnico Didier Deschamps, após as decepções na Copa do Mundo 2014 e na Euro 2016, é dar um padrão coletivo, e potencializar os talentos. Neste meio período, a França foi capaz de atuar em grande nível em alguns jogos, mas não numa sequência, e a ausência de Benzema, centroavante do Real Madrid, por problemas fora de campo, é uma sombra permanente. Deschamps ainda busca uma escalação definitiva e ideal para a  França, e pode fazer testes inclusive no começo da Copa. O bom eixo defensivo da equipe (que tem como base Llorris, Sidibé, Varane, Umtiti e Mendy), deveria ter na sua frente um trio de meio-campo com Kanté, Pogba e Matuidi, com Lemar pela extrema esquerda, e com Griezmann e o garoto Mbappé no ataque. Este deveria ser o time que melhor encaixe possui, respeitando as características dos jogadores, variando de um 4-4-2 em fase d

Guia da Copa do Mundo 2018: Marrocos

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Vinte anos depois de sua participação na Copa do Mundo de 1998, na França, o Marrocos volta a jogar uma Copa do Mundo de futebol. Em 1970, o país se tornou o segundo do continente africano a disputar um Mundial, depois do Egito de 1934, e agora jogará a sua quinta Copa, com sua melhor geração recente de jogadores em muito tempo. A vaga para o Mundial veio após alguns traumas, como em 2001, quando o país perdeu para Senegal na rodada final das eliminatórias, e viu o rival chegar ao mundial, ou como em 2005, quando o algoz foi a Tunísia. Na luta por vagas para as Copas de 2010 e 2014, a campanha não foi boa, e a classificação ficou longe. Nomes como Karim El Ahmadi, M’barek Boussoufa, Mehdi Benatia, Hakim Ziyech e Nordin Amrabat são bastante conhecidos do grande público, assim como o treinador Hervé Renard, um dos mais vitoriosos da história recente do futebol africano. Campeão da Copa africana de nações com Zâmbia em 2012, e com a Costa do Marfim em 2015, ele enfim leva uma equipe

Guia da Copa do Mundo 2018: Portugal

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Esta será a primeira Copa do Mundo de Portugal após conquistar o título da Euro, algo que lhe dá a condição social de ser um dos favoritos à taça. De maneira geral, a seleção de Portugal vai à Rússia, com um modelo de jogo consolidado. O time é muito bem organizado pelo treinador Fernando Santos, que busca ao máximo potencializar suas peças, em especial Cristiano Ronaldo, seu grande nome. A renovação, que já vem sendo feita, de maneira natural, colocou nomes como Bernardo Silva (Manchester City) e André Silva (Milan), que viraram peças chave no elenco. O primeiro, joga na extrema, e é um reforço e tanto na armação, enquanto o outro é o nove associativo que Ronaldo tanto precisava. A defesa, conta com nomes experientes, como Bruno Alves, Pepe e José Fonte para a zaga, e Eliseu e Coentrão para a lateral-esquerda, enquanto Rui Patrício segue soberano no gol, e o jovem Cedric tomou conta da lateral-direita. Na frente da área, William Carvalho é o "trinco", que assegura o v

Guia da Copa do Mundo 2018: Espanha

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Campeã do Mundo em 2010, a Espanha foi eliminada na fase de grupos da Copa jogada em 2014 no Brasil. Antes, havia conquistado a Euro, em 2008 e 2012. Na Euro 2016, quando defendia seu título pela segunda vez consecutiva, a seleção treinada por Vicente del Bosque foi claramente superada, e eliminada, pela Itália do treinador Antonio Conte. Esta eliminação, e o natural fim do ciclo de diversas peças, colocou fim à Era Vicente del Bosque na Fúria. O comandante, campeão da Copa do Mundo e da Euro de 2012, sucedeu Luis Aragonés, comandante espanhol na conquista da Euro de 2008, e cumpriu bem a sua missão de manter o selecionado hispânico em alto nível por anos, mas todas as idéias e ciclos, uma hora acabam esgotados. Assim, ainda em 2016, del Bosque deu lugar a Julien Lopetegui no comando da seleção espanhola de futebol masculino. Um comandante bem mais jovem, e com ideias diferentes com relação aos seus antecessores, ele deu vida nova à Fúria, e comandou uma campanha excelente nas El

Guia da Copa do Mundo 2018: Arábia Saudita

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A Arábia Saudita vai à Copa do Mundo, num cenário, no mínimo, tumultuado. As constantes trocas de treinadores, devem atrapalhar um selecionado que contrariou expectativas para estar na Rússia. A Arábia Saudita não pode contar com nenhuma estrela no plantel, e fez até uma gambiarra recente para tentar ganhar experiência internacional, mandando jogadores para a Liga espanhola, pagando por isso. A trajetória da Arábia Saudita nas eliminatórias em muito teve a ver com o técnico holandês Bert Van Marwijk, vice-campeão mundial em 2010 com a seleção da Holanda. Após a sua chegada, o time iniciou uma arrancada similar à do Brasil na América do Sul. Desavenças com dirigentes locais geraram a sua não permanência pós eliminatórias, e seu substituto, foi o argentino Edgardo Bauza, que fracassou com a seleção argentina, recentemente. Ele só ficou no comando por dois meses, e após três derrotas em cinco amistosos, foi demitido. Assim, o também argentino Juan Antônio Pizzi, chegou para o substi

Guia da Copa do Mundo 2018: Uruguai

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A seleção uruguaia chega à sua terceira Copa do Mundo consecutiva, algo que mostra a reconsolidação do projeto local. A última vez que os Charruas ficaram de fora de um Mundial foi em 2006, quando caíram diante da Austrália na repescagem intercontinental. O experiente técnico Óscar Tabárez conduziu seu time pelas Eliminatórias para esta Copa com uma tranquilidade que não se via há anos, já que foram quatro repescagens consecutivas. A Celeste ficou em segundo lugar na zona Sul-americana, atrás do Brasil, classificando-se com certa folga. Mas agora, com a aproximação do torneio, Tabárez tem uma importante decisão a tomar: continuar a confiar na abordagem ofensiva que tem funcionado tão bem, ou fazer mudanças. A seleção uruguaia que vai à Rússia é, no papel, a melhor em anos, mesclando novatos e nomes experientes. A defesa deve mesclar bastante, reunindo a já tradicional dupla Godín-Gimenez, com o ataque tendo Cavani e Suárez, e o meio-campo, sendo o setor mais beneficiado pela reno

Guia da Copa do Mundo 2018: Egito

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Depois de 28 anos, o Egito está de volta à Copa do Mundo. Atual vice-campeão africano, tendo perdido a final da CAN 2017 para Camarões, o selecionado egípicio, treinado pelo experiente técnico argentino Hector Cúper, dentro da medida do possível, ainda deu sorte no sorteio, caindo em um grupo bem acessível para o avanço às oitavas-de-final. Por mais que o Uruguai tenha sua força e tradição, a Rússia jogue em casa, e a Arábia Saudita seja uma incógnita, em quase nenhuma das outras chaves, os egípcios teriam um cenário tão bom, com encaixes tão favoráveis, como estes. A grande aposta do Egito na Copa do Mundo 2018, deverá ser na velocidade, e no talento de seu principal jogador, o extremo Mohammed Salah, jogador do Liverpool. A defesa é razoavelmente boa para o padrão de equipes africanas. O maior problema egípcio é a marcação do jogo aéreo em sua área defensiva, e de cruzamentos, de maneira geral. Assim, fica fácil imaginar que os egípcios vão apostar em transições e saídas rápid

Guia da Copa do Mundo 2018: Rússia

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A seleção da Rússia chega à Copa do Mundo de 2018 tentando desempenhar um bom papel em casa. A condição de cabeça-de-chave, lhe deu a oportunidade de cair em uma chave acessível, onde pode sonhar com o avanço às oitavas-de-final. Em suma, o Uruguai, é o grande favorito desta chave A, com a Arábia Saudita na condição de seleção menos credenciada. Assim, a Rússia deve lutar contra o Egito, do técnico Hector Cúper, e do virtuoso Salah, para não repetir a África do Sul de 2010, única seleção a não passar da fase de grupos quando era anfitriã de uma Copa do Mundo. O certo, é que a seleção russa demonstrou problemas no ciclo. A eliminação na primeira fase da Euro 2016, quando estava no grupo B, ao lado de Inglaterra, País de Gales, e Eslováquia, foi inesperada. Este desempenho também resultou na saída do técnico Leonid Slutik do comando, dando lugar ao ex-goleiro Stanislav Cherchesov. O novo comandante tem tentado dar um padrão de jogo ao selecionado, similar ao das principais