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Grandes Times: o Ajax de 1970-1973

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No final dos anos 1960 e início da década de 1970, o chamado "futebol total" tornou-se um marco na história do esporte, caracterizado pela forma de jogar do Ajax e da seleção da Holanda daquele tempo. O grande responsável por esta parte da história foi o técnico Rinus Michaels. Ele dirigiu o Ajax de 1964 a 1971, formando no clube uma grande estrutura. Contou com uma grande geração de jogadores, com grande preparo físico, habilidade e visão de jogo. Eram craques como Johan Cruyff, Neeskens, Rep, Krol, Haan e Vasovic, que ordenados, não guardavam posições fixas em campo, e atuavam em bloco , com velocidade, num 4-3-3. Este mesmo Ajax, ao lado do Feyenoord, formou a base da seleção holandesa que encantou o Mundo na Copa de 1974, e ficou conhecida como "Laranja mecânica". Uma das primeiras demonstrações deste poderio do Ajax  para o mundo foi na Liga dos Campeões de 1970-1971. Os holandeses passaram por 17 Nëntori Tirana, Basel, Celtic e Atlético de Madrid, até d

Grandes Times: o Eintracht Frankfurt de 1979-1980

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O Eintracht Frankfurt viveu grandes momentos na década de   70. O clube conquistou a Copa da Alemanha nas temporadas 1973-1974 e 1974-1975. Lideradas pelos veteranos Jürgen Grabowski e Bernd Hölzenbein, as Águias também frequentavam a parte de cima da tabela da Bundesliga, mesmo batendo de frente com grandes elencos de Bayern e Borussia Mönchengladbach, contando com um elenco muito interessante. Mas a grande glória desta grande equipe, foi a conquista da Copa da UEFA da temporada 1979-1980, no final de um ciclo vencedor. Esse time do Eintracht Frankfurt de 1979-1980, tinha peças muito consistentes, como o goleiro Jürgen Pahl, nascido na Alemanha, Oriental, o veterano zagueiro Willi Neuberger, o líbero austríaco Bruno Pezzey, o volante Werner Lorrant e o meia Bernd Nickel. Primeiro sul-coreano a atuar na Alemanha, e de maneira geral, em uma grande liga, Cha Bum-Kun, liderava o ataque. Na temporada 1979-180, o Frankfurt acabou a Bundesliga na nona posição, e, na Pokal, caiu nas

Grandes Times: o Arsenal dos Invencibles

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Um time invencível. Assim dá para definir o Arsenal do começo do Século XXI, que fez história ao ser Campeão da Premier League 2003-2004 sem perder nenhuma partida e passar 49 jogos invicto no maior Campeonato Nacional do Mundo, igualando a marca do Preston North End, alcançada em 1888/1889, 115 anos antes. O começo da era vencedora se deu em meados dos anos 90, com um marco que mudaria a História dos Gunners: a chegada de Arsène Wenger, em 1996. Até então um comandante sem renome, Wenger foi bastante contestado em sua chegada, mas acabou mostrando sua competência. Se em períodos anteriores o Arsenal ficou conhecido pelo estilo de jogo "feio" e que abusava das bolas alçadas na área, o popular "chuveirinho", com o técnico francês isto ficou para trás. Sob o comando de Wenger, o Arsenal passou a primar pelo toque de bola rápido, a intensidade e a velocidade nos contragolpes, estilo de jogo que ficou futuramente caracterizado como a maneira Premier League de jog

Grandes Times: o Real Madrid de 1998-2004

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Se nas décadas de 1950/60, o Real Madrid faturou seis Ligas dos Campeões, o clube após a façanha viveu um jejum de 32 anos sem levantar a taça mais cobiçada da Europa. Assim como transformou posteriormente em um mantra a consolidação do projeto "La Decima", em 1998, o clube sonhava com "La septima". O tabu foi quebrado após a conquista da competição justamente neste ano, em que a equipe merengue venceu a Juventus na decisão por 1x0. E o Real Madrid de 1997/98 tinha a marca de seu treinador, Jupp Heynckes. Era simples, não tanto quanto com Capello, mas muito forte defensivamente. Atuava em um 4-3-1-2, muito forte na esquerda com os apoios de Roberto Carlos e Mijatovic. Já na direita, Panucci atacava menos pelo corredor, com Seedorf e Hierro, fazendo apoios interiores na saída de bola. Raul era o extremo pela esquerda, mas afundava para o meio, e sem a bola, ele e Seedorf fechavam os lados, passando o time para um 4-4-2 bem compacto. Já Morientes, e o reserva Dav

Grandes Times: o Manchester United de 2008

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Durante mais de 20 anos, Sir Alex Ferguson fez do Manchester United um clube vencedor, conquistando títulos importantes e marcando época. Se o time dos anos 90 foi o do ressurgimento, o do começo dos anos 2000 foi o da consolidação. Eram tempos de domínio inglês na UEFA Champions League, e foi justamente o brilho dos Diabos Vermelhos que deu o maior sucesso à Inglaterra. Entre 2006 e 2011, o United se remontou, e formou um novo grande time. A equipe tinha uma defesa muito sólida, um meio de campo capaz, e um ataque fulminante. Com craques como van der Sar, Ferdinand, Vidic, Evra, Carrick, Scholes, Giggs, Rooney, Tévez e Cristiano Ronaldo, a equipe fez história, especialmente em 2008, quando conquistou a Liga dos Campeões, o Campeonato Inglês, a Supercopa da Inglaterra, e o Mundial de Clubes. Logo após a Copa do Mundo de 2006, o Manchester United consumou a montagem de um grande time, contando inclusive com vários destaques do torneio. Todo o grande time começa por um grande gol

Grandes Times: o Bayern de Munique de 2010-2013

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Na temporada 2012-2013, o Bayern de Munique espantou o Mundo do Futebol, com uma campanha fantástica, que teve seu auge na conquista da UEFA Champions League. O time, na temporada 2011-2012, viveu um grande trauma, ao perder a final da Champions para o Chelsea, em plena Allianz Arena, seu estádio, nos pênaltis, após empate em 1 X 1 no tempo normal. Bastian Schweinsteiger, que desperdiçou a última cobrança bávara, terminou o jogo inconsolável em campo. Mas, esta derrota foi justamente o que deu impulso para o Bayern virar o esquadrão que encantaria o mundo na sequência. No começo da temporada, um elenco que já tinha peças como Neuer, Lahm, Alaba, Schweinsteiger, Robben, Kroos, Riberry ,Muller e Mario Gomez, foi reforçado por nomes de qualidade, como Shaqiri, Dante, Mandzukic e Javi Martínez. Todos, orquestrados pelo brilhante Jupp Heynckes, que vivia a sua última temporada como treinador, pois estava pronto para se aposentar. O Bayern já começou a temporada vencendo o seu grande

Grandes times: a Roma de 2000-2001

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Entre começo dos anos de 1980 e o início dos anos 2000, o Campeonato italiano era o melhor e mais rico do Mundo. Era difícil conquistar um Scudetto. A temporada 2000-2001 contava com vários bons elencos. O Milan já começava a montar o time que faria história nos anos seguintes. O Parma ainda tinha Buffon e Cannavaro, e a Lazio contava com a base campeã, mas era a Juventus de van der Sar, Paolo Montero, Zambrotta, Zidane, Del Piero e Trezeguet a grande favorita à taça. Contudo, ela terminou a temporada com o vice-campeonato, dois pontos atrás de outro esquadrão inesquecível: a Roma. A campanha vitoriosa da loba, começou antes mesmo da bola rolar. O presidente da Roma, Franco Sensi, sabia que precisava montar uma equipe de respeito para voltar a ser campeão. A equipe já contava com excelentes jogadores, como Antonio Carlos, Aldair, Delvecchio, Montella, Cafu, Candela, Nakata e o eterno capitão Totti, mas foi atrás de Zebina, Balbo, Emerson, Walter Samuel e Batistuta, a pedido do trei